sábado, 5 de julho de 2008

Vídeos

Já estão no site da cadeira os vídeos dos programas de TV da turma. O meu grupo era o número 1. Houve um problema na hora de gravar o nosso primeiro bloco, então, só tem o áudio da entrevista do Marco Aurélio.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Gran Finale

Para o último post do blog (ele continuará extistindo, mas amanhã será feita a avaliação pelos nossos professores), preferi deixar uma frase que encontrei no livro "Minhas Histórias do Outros", escrito pelo grande jornalista Zuenir Ventura.

A frase, por partir de alguém que tem anos de carreira, merece a credibilidade da experiência, mas também sintetiza muito o bem o que eu, uma mera caloura, já sinto em relação ao Jornalismo:

"Não viemos à Terra para julgar, nem para prender ou condenar, viemos para olhar e depois contar. Não somos juízes, não somos promotores, somos jornalistas, somos testemunhas de nosso tempo, uma testemunha crítica, não necessariamente de oposição, mas implacavelmente crítica." Zuenir Ventura

The End

Eu sempre fui acometida por uma melancolia quando via no fim dum filme aquelas duas palavras: "The End". E é mais ou menos assim que sinto a chegada do fim desse semestre e, especialmente, do fim dessa cadeira. Ok, é piegas. Mas a verdade é que essa foi umas das disciplinas mais importantes que tivemos.

Apesar do ritmo acelerado com que passamos pelos diferentes módulos (o que é mais do que adequado porque jornalistas estão sempre correndo), conseguimos ter um gostinho de como é trabalhar em cada uma das mídias (impressa, televisiva, internet e rádio). A cadeira cumpriu perfeitamente a sua proposta de ser um Laboratório de Jornalismo, um espaço destinado à experimentação. O mais interessante foi o fato de as aulas serem pensadas no intuito de não só nos colocar a par do que há de mais novo em cada área, como de nos estimular a pensar quais seram os caminhos que nós, futuros jornalistas, daremos à profissão no futuro. Por sorte, temos professores que enxergam à frente. O Pellanda, extremamente hi-tech, nos mostrou algumas novidades que ainda nem chegaram nas terras tupiniquins, como o papel digital e o iPhone.

Por termos experimentado, um pouco de cada mídia, achei que, no final, saberia dizer de qual gostei mais. Porém aconteceu justamente o contrário, aprofundei meu interesse por todas, o que prefiro interpretar como uma vantagem, uma vez que há cada vez mais convergência entre as diferentes formas de jornalismo.

Os professores comportaram-se como velhos amigos da turma e souberam dar conselhos preciosos. E assustadores também, em certo sentido, pois eles nos fizeram perceber o quanto da nossa formação depende unicamente de nós. Não adianta esperar as coisas caírem do céu. Procurar aprender línguas estrangeiras, estar informado sobre as novidades, fazer boas leituras, entender de tecnologia para poder estar inserido nas mudanças que estão acontecendo... Tudo isso eu também levo desse período de convivência.

Semana que vem, receberemos um DVD com todos os nossos trabalhos registrados. Já me imagino daqui a alguns anos olhando as gravações e rindo. Bom, junto com a risada também espero pensar: "como eu melhorei".

The End.

A expêriencia da TV

É, até que funcionou bem... se não fosse o nervosismo que não afetava apenas os que estavam na frente das câmaras, mas os que ficaram por trás delas cronometrando e olhando os erros e acertos! O programa "na tv" que fizemos, foi nossa primeira experiência apresentando e participando de um programa ao vivo, e no geral, foi bem legal. Ah sem contar é claro na presença muito simpática do Marco Aurélio, cartunista e colunista da Zero Hora. Seguir o roteiro e se encaixar no tempo que tínhamos foi muito mais difícil do que qualquer outra coisa feita durante o programa. Depois acabei percebendo que na verdade um programa de tv não é tãão complicado quando já se tem uma certa experiência e familiarização com todo o trabalho dentro do estúdio, é claro. No fim, acho que ainda não adquiri essa relação mais íntima com as câmeras...

Nossas experiências televisivas

Como eu já previa no post anterior, a primeira experiência televisiva, um stand-up, foi marcada por nervosismo. A câmera dá medo, ainda mais quando posicionada no meio do saguão da faculdade. Cada um deu uma pequena notícia em frente à câmera, mas, apesar de ser um texto curto, não foi fácil de decorar... Ainda não vimos o resultado da gravação. Tenho curiosidade, porque não consigo lembrar do que falei... A concentração era tanta que nem deu para eu "me ouvir".

A segunda experiência de TV aconteceu hoje. Fizemos um programa de 20 minutos, dividido em dois blocos de 10 (o primeiro era de entrevista; o segundo, de debate). Meu grupo conseguiu trazer o Marco Aurélio, cartunista e colunista da Zero Hora. Por ser a nossa primeira entrevista na TV (não sabíamos nem nos posicionar no cenário, não sabíamos como operar os equipamentos), estávamos bastante apreensivos quanto ao sucesso... O agravante era o medo de passar vergonha na frente do Marco Aurélio, um profissional respeitado e que gentilmente aceitou vir aqui na PUC cedo da manhã para a entrevista. Até brinquei que, se desse tudo errado, nunca conseguiríamos um emprego na Zero Hora, jornal onde o Marco Aurélio trabalha. Afinal, ele iria fazer questão de NÃO ser colega de trabalho de um bando de irresponsáveis que fizeram ele perder tempo numa quinta-feira de manhã. Felizmente, agora já não tenho esse medo: acho que fizemos bonito, até. Por uma falha de comunicação (entre os que estavam em frente à câmera e os que estavam atrás), o bloco acabou ficando menor do que o estipulado. Mas foram seis minutos e meio de entrevista muito bem aproveitados. O enfoque era política nas charges. As perguntas estavam boas e as respostas de Marco foram muito interessantes. Ele foi, realmente, muito camarada conosco: além de aceitar o convite, foi muito simpático, contou várias histórias fora do ar... Marco salvou nosso programa!

O segundo bloco foi de debate. Novamente, o tema era uma mistura de política com charges, mas, dessa vez, o foco era a crise do Governo Yeda. Levamos algumas charges do Marco Aurélio e do Iotti dos últimos tempos para ilustrar a discussão. Compensamos a sobra de tempo da entrevista e fizemos um debate de 13 minutos. Apesar da falta de experiência, acho que até saiu bem: tentamos expor mais fatos do que ficar apenas dizendo "eu acho". Durante a preparação para o debate (recolhendo dados e estudando o assunto), vi como é difícil fazer qualquer comentário e "assinar embaixo". Precisa-se ter muito respaldo e muitos argumentos para sustentar uma posição. Não é para qualquer um.

Com alguns erros (mas com acertos também) saímos vivos da estréia. Imagino que a tendência seja melhorarmos bastante com o tempo. A segunda vez em frente às câmeras não foi tão desconfortável quanto a primeira. Sei também que, se tivéssemos que repetir o programa de hoje, já acertaríamos melhor a questão do tempo. Aliás, descobrimos que o tempo na televisão é uma coisa maluca. Dez minutos parece pouco tão pouco. Veja só: 5 perguntas, 2 minutos para cada resposta. À primeira vista é uma miséria. Mas não é bem assim que funciona. Os primeiros 4 minutos arrastam-se, aquilo passa devagar como meia hora. Daí quando está na hora de encerrar, aqueles 30 segundos finais que o pessoal dos bastidores avisa são insuficientes para concluir, os segundos voam. E na televisão não tem choro: se o tempo está esgotado o programa é cortado mesmo, pois os comerciais precisam ir ao ar com uma pontualidade inglesa.

Acredito que, em breve, as nossas experiências televisivas estarão no site da cadeira . Aguardem.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A TV de hoje e a TV de amanhã

A televisão é o meio que menos mudou desde sua criação. Claro que os televisores evoluíram (passaram de preto-e-branco para colorido e chegaram até o plasma) e que a tecnologia de produção e a linguagem televisiva alteraram-se, mas, comparando-se com os outros meios, percebe-se que a TV é praticamente a mesma há anos.

É o meio mais mobilizador das massas: o que mais influencia no comportamento, o que difunde as imagens, o que cria as celebridades, o que repassa a informação com o diferencial da figura em movimento junto à fala.

No entanto, os caminhos que se desenham agora apontam para uma revolução no modo como assistimos e fazemos TV. A TV digital, implantada, por enquanto, em pequena escala no Brasil, traz a melhoria na qualidade de imagem (alta-definição) e a possibilidade de o espectador interagir com o conteúdo.

O caminho para o desenvolvimento dessa interatividade está sendo descoberto aos poucos. As soluções possíveis são diversas, mas ainda não há uma cultura consolidada em torno da interatividade. Não há, atualmente, muitos profissionais capazes de trabalhar nessa área. E aí que entramos (ou pretendemos entrar) nós, os futuros jornalistas. Notícias em forma de texto, vídeo e áudio, enquetes, quiz... Tudo isso pode ser explorado dentro da TV digital.

A necessidade da criação de um diferencial de conteúdo dentro da TV digital já tornou-se evidente. A melhoria na qualidade da imagem não parece ser o suficiente para estimular o espectador a trocar o sinal analógico pelo digital: nas cidades em que o sistema já está disponível (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), o número de pessoas que adotou a TV digital é bastante pequeno. Evidentemente que se pode somar ao desinteresse o custo ainda alto dos equipamentos necessários para receber o sinal.

A previsão, antes estimada em 10 anos, para a permanência da TV analógica em território nacional parece que não irá se confirmar, a baixa adesão indica que as alterações terão de ser mais lentas. Mas, apesar da lentidão inicial, é fato consumado que a televisão está mudando no Brasil e no restante do planeta.

O celulares passam a ser aparelhos móveis de TV, dando a esse meio uma agilidade que antes era exclusiva do rádio. Novas tecnologias já permitem que se pare a programação, tal qual num filme em DVD, e se prossiga assim que desejar. Também dá para gravar programas, comprar filmes para assistir depois... Tudo isso muda o velho conceito de horário nobre. O que antes prendia os espectadores à tela em determinado horário (e não voltava a se repetir) já pode ser escolhido em que hora vai ser exibido na TV de cada um. O horário nobre é o nosso, ditado por nós.

A publicidade é que terá de se adaptar totalmente. Com a possiblidade de poder "pular" os intervalos comerciais, outras formas de propaganda terão de ser pensadas. Quais? Ninguém sabe por enquanto.

Em meio a tantas novidades, eu, com 18 anos, às vezes, me sinto uma analfabeta digital e, ao mesmo tempo, me entusiasmo com as novidades.

E por falar em novidades: amanhã teremos nossa primeira experiência com TV. Cada um apresentará uma notícia em frente à câmera. Já vislumbro algumas gaguejadas, chiliques e crises nervosas... Veremos. Literalmente.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nosso programa de rádio

O programa de rádio apresentado pelo meu grupo foi muito bom. Adquiri conhecimentos maiores sobre como colocar uma rádio no ar. Acredito que foi de extremo proveito para todos. Apesar das dificuldades de fazer acontecer qualquer programa de rádio, tudo que os envolve é muito interessante. Desconhecia muitas coisas sobre o assunto, mas a prática de fazer um programa, propiciada pelos professores Fábian e Pellanda, foi muito importante para o nosso aprendizado e creio que foi aproveitado por todos.